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Sistema cardiorrespiratório e envelhecimento


Sistema cardiorrespiratório e envelhecimento


Sistema cardiorrespiratório e envelhecimento


O envelhecimento do sistema cardiovascular é caracterizado por alterações centrais( no coração) sistêmicas(nas artérias).
Em relação à estrutura cardíaca, o envelhecimento é acompanhado de redução do número de células autoexcitaveis do nódulo sinoatrial( estrutura acima do átrio direito que controla o ritmo cardíaco) e também acontece o acúmulo de tecido fibroso em diversas partes do sistema de condução.

Além disso, níveis diversos de fibrose e calcificação das estruturas cardíacas, como o anel mitral, as cúspides aórticas e o septo interventricular, são observados nos corações dos idosos.




No sistema arterial, o endurecimento e espessamento das artérias ocorre por perda progressiva de tecido elástico, acúmulo de tecido conjuntivo e depósito de cálcio, levando à diminuição da complacência arterial. Essas alterações levam à elevação da pressão arterial sistólica, e hipertrofia do ventrículo esquerdo. Ao contrário da pressão arterial sistólica, a pressão arterial diastólica não sofre modificações significativas com o passar dos anos. As alterações estruturais dos vasos levam à redução da sensibilidade dos barorreceptores( dificultando a redução da pressão arterial)


Também, há um aumento da atividade simpática levando a produzir mais radicais livres, que leva ao espessamento da parede arterial e disfunção endotelial nos idosos. A diminuição da sensibilidade B- adrenérgica às catecolaminas, pode contrabalancear o aumento do estímulo simpático,causando manutenção da frequência cardíaca de repouso. Durante o exercício, a frequência cardíaca dos idosos tem menor elevação.



O consumo de oxigênio( vo2max) nos idosos, sofre uma perda de 1% ao ano, a diminuição da diferença arteriovenosa( consumo de oxigênio pelos tecidos)e da sensibilidade B- adrenérgica, diminui o débito cardíaco e o volume sistólico nos idosos, levando a reduzir o Vo2max.


O exercício aeróbico, ajuda a minimizar essas perdas e aumenta a capacidade aeróbica nos idosos. Bons resultados são observados quando se trabalha com 60 a 80% da frequência cardíaca de reserva.

Referências: cardiologia do exercício, 2010.



Fonte Professor Max Emanuel
Contato 79- 999374156
E-mail Maxtitas@gmail.com


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